Ex-aluno de Artes da UEL expõe no Louvre, em Paris

Leto William, artista londrinenense formado em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Londrina, participou de uma exposição no Museu do Louvre, em Paris, considerado o maior e mais conhecido museu de arte do mundo.

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O artista londrinense Leto William, formado em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), participou de uma exposição no Museu do Louvre, em Paris, considerado o maior e mais conhecido museu de arte do mundo, tendo em seu acervo obras renomadas como o quadro da “Monalisa”, de Leonardo da Vinci.

Os trabalhos intitulados de “Quimera” fizeram parte da exposição “Coup d’éclats”. Foram expostas partituras que misturam referências de obras indígenas ameríndias brasileiras em serigrafias. A proposta era que as obras se relacionassem com os objetos da exposição permanente do Louvre, no caso, vasos da Grécia Pré-Clássica.

“Com esse encontro das produções similares de dois povos distintos, separados numa distância temporal de quase 3.400 anos, o meu objetivo é, justamente, pensar a minha própria constituição identitária e da sociedade como um todo. Somos o resultado do encontro de alguns povos, tendo a dominação de um sobre o outro muitas vezes. Por isso, a referência a quimera – o animal mitológico feito de diversas partes de outros animais. Como pensar esses dois lados que me constitui e constituiu o meu pensamento?”, explicou o artista.

Apesar de ter se formado em 2014, a relação do artista com a UEL começou bem antes, em 2008, quando ele trabalhou na Divisão de Eventos da Pró-Reitoria de Extensão, Cultura e Sociedade (PROEX) pelo programa de Menor Aprendiz.

Durante a graduação, foi estagiário da Divisão de Artes Plásticas (DAP). Logo após concluir a graduação, em 2015, tornou-se mestrando na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), onde também foi professor.

Em 2018, fez a primeira viagem para a França, como prêmio de um concurso de arte. Desde então, resolveu ficar no país e, este ano, começou um novo mestrado na Escola de Belas Artes de Paris. A partir desse novo desafio, surgiu a possibilidade de desenvolver o projeto em parceria com o Museu do Louvre.

“A UEL foi, realmente, um espaço de formação acadêmica, profissional e também de caráter para mim. Os encontros que eu tive a partir da ocupação daquele espaço ajudaram a construir a minha visão de mundo e me deram uma base sólida para seguir em outros lugares também, ocupar outros espaços. Sou super orgulhoso de ter feito UEL e se estou aqui hoje, é também porque passei pela UEL”, comentou.

Via: Tem Londrina

Foto: DAP/Arquivo