Abril Indígena na UEL começa com autobiografias de estudantes

Com a participação e o apoio da Comissão Universidade para os Indígenas (Cuia), o Ciclo celebra seu decênio com o Abril Indígena 2024, que conta com uma programação composta de aulas abertas, rodas de conversa e oficinas a partir desta terça-feira (02). As atividades são abertas para toda a comunidade universitária.

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A UEL é para todos. Em meio à troca de saberes e vivências que o campus da Universidade Estadual de Londrina proporciona para os diversos integrantes do ambiente universitário, o Ciclo Intercultural de Iniciação Acadêmica dos Estudantes Indígenas da UEL completa, em 2024, dez anos de existência. E a celebração desta data significativa se dá justamente no mês em que é comemorado o “Dia dos Povos Indígenas”, em 19 de abril. Com a participação e o apoio da Comissão Universidade para os Indígenas (Cuia), o Ciclo celebra seu decênio com o Abril Indígena 2024, que conta com uma programação composta de aulas abertas, rodas de conversa e oficinas a partir desta terça-feira (02). As atividades são abertas para toda a comunidade universitária. 

O evento inicia com a apresentação de autobiografias de estudantes indígenas. Entre a próxima terça (02) e quarta-feira será o momento em que participantes do Ciclo Intercultural poderão expor suas experiências pessoais. Entre os estudantes e ex-estudantes com participação confirmada, estão Alexandro Silva, do curso de Ciências Sociais (CLCH), Gilza Ferreira, do curso de Serviço Social (Cesa) e Rodrigo Luis Tupã, do curso de Medicina (CCS). Marcados para serem realizados na sala 683, no Centro de Educação, Comunicação e Artes (Ceca), estes relatos vão abordar as vivências dos estudantes, desde as suas origens até o pertencimento ao meio universitário. Atualmente, o o Ciclo conta com seis estudantes indígenas.

A professora do Departamento de Comunicação (Ceca) Mônica Panis Kaseker, lembra que o Ciclo, representa uma política afirmativa da UEL que é um modelo para várias universidades, inclusive com bons resultados em relação à diminuição da evasão desses estudantes. Este dado incorpora as ações afirmativas que o Ciclo e a Cuia promovem regularmente junto aos estudantes indígenas, com vista à permanência universitária.

A programação do Abril Indígena também conta com um Café Intercultural, no dia 30 de abril, e uma Oficina voltada ao futuro do Ciclo de Iniciação Acadêmica, intitulada “Ciclo Intercultural: Perspectivas para os próximos 10 anos”, no dia 05 de maio. Confira a programação: 

  • 02/04 – 19h30 Autobiografias do Ciclo ( Sala 683 Ceca)
  • 03/03 – 19h30 Autobiografias do Ciclo ( Sala 683 Ceca)
  • 23/04 – 8h30 Aula aberta “Educação e Interculturalidade” ( Sala 683 Ceca)
  • 30/04 – 14:00 Roda de conversa Nossas Vivências no Ciclo ( Sala 683 Ceca); 17:00 Café Intercultural Saberes e Sabores (Antigo Cequinha); 19h30 Mesa “Experiências Interculturais Indígenas no Brasil ( Anfiteatro CLCH)
  • 02/05 – 19h30 Grupo Nen Ga – Mesa: Experiência 10 anos do Ciclo Intercultural de Iniciação Acadêmica dos Estudantes Indígenas da UEL ( Anfiteatro CLCH)
  • 03/05 – 9h até às 17h Oficina Ciclo+10 “Ciclo Intercultural: Perspectivas para os próximos 10 anos” ( Sala 683 Ceca)

Via: O Perobal

Foto: Leonardo Bettinelli / Agência Estadual de Notícias do Paraná