No cenário nacional, a UEL é a primeira estadual do Paraná e a 20ª universidade do Brasil, entre 61 instituições brasileiras avaliadas nesta edição. Nos índices destacados, ocupa a 17ª e a 16ª posição, respectivamente, entre as nacionais.
A Universidade Estadual de Londrina está entre as instituições de ensino superior de todo o mundo com os melhores índices de qualidade do ensino e ambiente de pesquisa. É o que mostra o The World University Ranking 2025, levantamento elaborado pela consultoria britânica Times Higher Education sobre o ensino superior global atualmente. No cenário nacional, a UEL é a primeira estadual do Paraná e a 20ª universidade do Brasil, entre 61 instituições brasileiras avaliadas nesta edição. Nos índices destacados, ocupa a 17ª e a 16ª posição, respectivamente, entre as nacionais.
Trazendo universidades de 115 países, a 21ª edição do ranking universitário foi revelada nesta semana em Manchester, no Reino Unido, durante o evento The World Summit 2024. De acordo com o levantamento global, a UEL está classificada no grupos as 1501 e 2000 melhores universidades do mundo, mesmo grupo em que aparecem as universidades estaduais de Maringá (UEM), Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste) e a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Dentre as paranaenses, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) é listada no grupo 1201-1500, e a Universidade de São Paulo (USP) é a instituição latino-americana mais bem colocada, entre as 200 melhores universidades do mundo.
Para a reitora da UEL, Marta Favaro, esta é mais uma importante avaliação externa que evidencia a qualidade da instituição nestes mais de 50 anos de história. “Temos ensino e pesquisa de qualidade sendo feitas dentro da Universidade e retornando para a sociedade com profissionais altamente qualificados, pesquisa de ponta, e ainda por meio de atividades de extensão e de serviço. Isso significa que estamos cumprindo nossa missão, comprometidos com o desenvolvimento e a transformação social, econômica, política e cultural do país”, defendeu.
Para chegar ao resultado, o The World University Ranking adota metodologia fundamentada em cinco pilares essenciais calculados a partir de métricas específicas, explica o diretor de Avaliação e Acompanhamento Institucional da Pró-reitoria de Planejamento (Proplan), Alexandre Urbano. Desta forma, aspectos como Qualidade da Pesquisa, Ambiente de Pesquisa e Ensino são os que possuem maiores pesos, sendo responsáveis por 88,5% da pontuação. Somados a estes aspectos, o ranking também considera as métricas que avaliam a presença de pessoal e alunos em colaborações internacionais, com 7,5% de peso, e a transferência de conhecimento para a Indústria, com 4%.
Neste sentido, as pontuações da UEL foram 34,6 no quesito Indústria; 31,8 em Ensino; 24,7 em Internacionalização; 19,6 em Qualidade da Pesquisa; e 16,7 em Ambiente de Pesquisa, superando ou mantendo a qualidade na comparação com a edição anterior do mesmo ranking. Confira a tabela:
| Quesito | Pontuação | Colocação entre as instituições brasileiras |
| Ambiente de Pesquisa | 16,7 | 16º |
| Ensino | 31,8 | 17º |
| Indústria | 34,6 | 21º |
| Qualidade da Pesquisa | 19,6 | 40º |
| Internacionalização | 24,7 | 47º |
Desempenho da UEL no The World University Ranking 2025
Conforme os dados históricos avaliados pela Diretoria de Avaliação e Acompanhamento Institucional da Proplan, desde 2017 a UEL segue crescendo no quesito Ensino e Internacionalização, com evolução contínua a cada ano.
“A taxa de crescimento no pilar de Ensino, segundo o cálculo de CAGR [Taxa de Crescimento Anual Composta], foi de 6,03%. Em Ambiente de Pesquisa, a taxa alcançou 12,09%, enquanto a Qualidade da Pesquisa teve uma taxa de 12,03%. O pilar Indústria apresentou um crescimento de 0,94%, e o de Internacionalização, 6,00%. Esses dados positivos refletem o esforço contínuo de servidores, docentes e técnicos da UEL”, explica Alexandre Urbano.
| Ano do Ranking | Ensino | Ambiente de Pesquisa | Qualidade da Pesquisa | Indústria | Internacionalização |
| 2017 | 19,9 | 6,7 | 7,9 | 32,1 | 15,5 |
| 2018 | 23,8 | 9,4 | 10,6 | 31,8 | 16,3 |
| 2019 | 21,3 | 19,5 | 14 | 34 | 17,5 |
| 2020 | 21,4 | 13,3 | 16,3 | 34,4 | 18,7 |
| 2021 | 21,9 | 13,4 | 15 | 33,3 | 19,5 |
| 2022 | 23,3 | 13,4 | 15,3 | 53,1 | 20,1 |
| 2023 | 23,1 | 14,9 | 15,9 | 45,5 | 21,1 |
| 2024 | 30,3 | 16,1 | 19,6 | 34,8 | 23,9 |
| 2025 | 31,8 | 16,7 | 19,6 | 34,6 | 247 |
Comparativo do desempenho da UEL nas últimas edições do ranking THE World
Numa avaliação geral, Urbano considera ainda que, ao passo em que a Universidade de Oxford se manteve na liderança global, instituições chinesas vêm se destacando cada vez mais, aumentando de sete para 13 o total de universidades entre as 200 no topo da lista. Os bons exemplos são as universidades chinesas de Tsinghua e de Pequim, que alcançaram a 12ª e a 14ª posição, respectivamente. Ainda assim, a liderança ainda pertence às universidades oriundas de países como Estados Unidos (174), Japão (119), Índia e Reino Unido (107 universidades de cada país). No caso do Brasil, somente a Universidade de São Paulo (USP) figura neste topo, na 199ª posição.
No caso da China, algumas decisões foram fundamentais para o avanço da qualidade das instituições de ensino superior, tais como o aumento do financiamento governamental, do foco na internacionalização e do compromisso com reformas educacionais e inovação em pesquisa, aponta o docente.
Outros dois importantes rankings internacionais divulgados anualmente indicam os bons resultados da Universidade. Da mesma consultoria britânica, no THE Impact a UEL é a segunda do país, junto a outras seis instituições, na implementação de ações sustentáveis. Este ranking avalia o grau de envolvimento com iniciativas de impacto social e suas contribuições por meio de projetos e pesquisas às áreas e temas da Agenda 2030, da Organização das Nações Unidas (ONU).
Já no QS World University Ranking, a UEL figura como a quarta melhor universidade estadual do Brasil e a 29ª melhor Instituição de Ensino Superior brasileira. São avaliados quesitos como reputação acadêmica; citações por docente; reputação empresarial; relação aluno-docente; resultados de emprego; internacionalização; entre outros.
Via: O Perobal
