A desembargadora Lídia Matiko Maejima será a primeira mulher a presidir do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Ela foi eleita presidente nesta segunda-feira (11) para presidir o Tribunal no biênio 2025-2026. Com 64 anos, a jurista está na magistratura há 40 anos. Ela nasceu em Arapongas e se formou em Direito pela Universidade Estadual de Londrina, na turma de 1981.
A desembargadora Lídia Matiko Maejima será a primeira mulher a presidir do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR). Ela foi eleita presidente nesta segunda-feira (11) para presidir o Tribunal no biênio 2025-2026. O atual presidente, desembargador Luiz Fernando Tomasi Keppen, não pode concorrer à reeleição.
Além de Lídia Matiko Maejima, foram eleitos os desembargadores Hayton Lee Swain Filho, que será o 1º vice-presidente no biênio 2025-2026; Fábio Haick Dalla Vecchia, 2º vice-presidente; Fernando Wolff Bodziak, corregedor-geral; Ana Lúcia Lourenço, corregedora; Ruy Alves Henriques Filho, ouvidor geral; e José Américo Penteado de Carvalho, ouvidor.
Durante a campanha, a desembargadora se comprometeu a aperfeiçoar a prestação jurisdicional e a manter os direitos trabalhista já reconhecidos pelo Tribunal, além de trabalhar pela ampliação do valor do Adicional por Tempo de Serviço (ATS) e pela implantação de novos benefícios.
Também concorreram nas eleições os desembargadores Jucimar Novochadlo, Joeci Machado Camargo e Ramon de Medeiros Nogueira.
Não há chapas na eleição do TJ-PR e cada cargo tem uma disputa independente. A escolha é feita pelos desembargadores, com voto secreto. São eleitos os candidatos que obtêm a maioria absoluta dos votos dos votos. Caso a maioria não seja alcançada, é realizada uma segunda votação, com a participação dos dois mais votados. A posse dos eleitos será no primeiro dia útil de fevereiro de 2025.
Lídia Matiko Maejima tem 64 anos e está na magistratura há 40 anos. Ela nasceu em Arapongas e se formou em Direito pela Universidade Estadual de Londrina, na turma de 1981. Entrou na magistratura junho de 1984 e atuou como juíza substituta nas comarcas de União da Vitória, Cornélio Procópio e Foz do Iguaçu. Após novo concurso, como juíza de Direito, atuou nas comarcas de Pérola, Andirá, Goioerê, Cascavel e Londrina. Foi promovida ao cargo de desembargadora em agosto de 2007.
Foi 2ª vice-presidente do Tribunal e ajudou a implementar soluções buscando a modernização dos serviços, como e-carta, intimação por whatsapp, sustentação oral por vídeo e alvará judicial eletrônico no âmbito dos Juizados Especiais. É especialista em Processo Civil pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) e professora universitária.
Via: José Marcos Lopes/Plural