Ex-aluno de Medicina da UEL integra grupo técnico da OMS

Fábio Mesquita é da turma de formandos de Medicina  de 1982 da UEL, tem doutorado em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (2001) e atualmente é membro do Corpo Técnico da OMS que vem discutindo estratégias de controle do vírus da varíola dos macacos.

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A trajetória de ex-alunos da UEL sempre nos traz grandes surpresas, sentimentos de orgulho e a certeza do quão é importante o ensino superior gratuito e de qualidade. O ex-estudante de medicina, Fábio Mesquita, é destaque no caderno de Saúde do jornal O Estado de S.Paulo, onde fala sobre os desafios impostos à ciência pela varíola dos macacos. Ele integra o grupo técnico da Organização Mundial da Saúde que vem discutindo estratégias de controle do vírus. 

Mesquita é da turma de formandos de Medicina  de 1982 da UEL, tem doutorado em Saúde Pública pela Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (2001) e atualmente é membro do Corpo Técnico da OMS atuando no escritório da Indonésia, com base em Jakarta. Tem larga experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Gestão Pública do SUS, Gerência de Programas de DTD/AIDS, Hepatites Virais, Políticas Públicas sobre Drogas no Brasil e internacionalmente. Atua principalmente nos temas ligados à saúde pública, gestão de serviços de saúde, cooperação internacional em saúde, HIV/AIDS, hepatites virais, uso de drogas ilícitas, redução de danos pelo uso de drogas e políticas públicas sobre drogas. São mais de 35 anos de experiencia.

Na matéria, o epidemiologista fala que o mundo da ciência esta num debate intenso sobre a necessidade de adquirir e distribuir mais vacinas nesse estágio do surto da varíola dos macacos (monkeypox) e ressalta que seria uma solução ainda que não exista um consenso entre os pesquisadores. Alguns países, como Estados Unidos e Reino Unido, já iniciaram campanhas de vacinação focadas em homens que fazem sexo com outros homens, grupo mais vulnerável à doença.  Mesquita defende que o acesso à informação e campanhas de comunicação sobre a a varíola dos macacos é o poto mais importante da questão, para evitar que a doença aumente o estigma da população LGBT+.

Ainda na entrevista ao jornalista Joao Ker, na edição de hoje (21 de julho) do Estadão, o ex-aluno de Medicina da UEL afirma: "A forma de não cometermos o mesmo erro do passado é dizer que, nesse momento, a comunidade precisa ficar atenta, porque está disseminando o vírus de forma importante. Mas também precisamos afirmar que não há evidência científica de que o monkeypox ficará restrito a essas pessoas".  Leia aqui a matéria completa.